28 de out. de 2004

Em que século estamos !!!???

Ando sem concentração suficiente para escrever... Problemas rotineiros,viroses, aulas atrasadas... falta de paciência mesmo... ah, eu me sentindo um lixo e algumas pessoas pedindo apoio, querendo ser ouvidas... não sei o que fazer...
mas a preguiça de escrever foi deixada de lado qdo vi a notícia da morte do jogador de futebol. Caramba, até quando é que nós vamos deixar a incompetência, a irresponsabilidade, a ganância - ou que nome tenha essa atitude -determinar as nossas vidas. Não é admissível que num jogo oficial de futebol não exista um desfibrilador para atendimento cardíaco de emergência. Uma ambulância bem equipada ou a dos bombeiros teria que obrigatoriamente ter aquela engenhoca e estar lá. Não sei se esse jogador poderia ter sido salvo com esse equipamento. Mas tentar ressucitar alguém com um boca a boca é admissível numa pelada de bairro. Todo estádio é obrigado a ter atendimento de emergência durante os jogos ou não?. Onde eles estavam !!!! A outra parte dessa tragédia é que a família deverá processar a todos e quando o estado está envolvido nós pagamos também... Pagamos com vidas e com impostos!!!

19 de out. de 2004

Alegrias

Aulas melhorando...notas melhorando... ganhei uma caixa de "cherry brand" da lu pelos serviços de nutrição doméstica prestados...e um regador com vela de dia dos professores dos meus queridos "aluninhos gêmeos" ... voltei ao pilates.
Titia parece estar melhorando e foi reconfortante a ajuda que recebi das pessoas com quem convivo... mesmos as mais humildes que mostram o coração "milionário" que têm... espero poder retribuir o que recebo.

17 de out. de 2004

Cidadania

Lendo o JB jbonline.terra.com.br de hoje (17.10.04) encontrei na coluna do Renato Lemos, na página B2 do Caderno B, texto que resume o que eu ando tentando entender sobre quem é criminoso e quando. Transcrição do texto de Renato Lemos no JB de 17.10.04.

"O Rio está pedindo penico. Pedindo não, negociando

Sei não, mas desconfio que andam faltando bons redatores entre os rapazes do The Independent. Ou andam preguiçosos demais. Diante de um Rio de Janeiro de meter medo em diabão de filme B, os caras foram pouco criativos na tal matéria que resumiu a cidade com um jargão roubado dos punks do século passado: ''no future''. Mais: ainda sapecaram um título que, salvo engano, usaram também para ilustrar a Bogotá de uma década atrás. Ou, com pequenas alterações nos substantivos, a Bagdá de outro dia mesmo. Merecíamos mais, cacete. Cocaína e carnificina, as duas palavrinhas atreladas, são rima tão fácil que parece dever de casa de garotinho. Ou garotinha. Mas, apesar dos clichês jornalísticos, nem tudo é criticável na reportagem do jornal inglês. Pelo contrário: o negócio por aqui está fedendo de fato. Uma m... Uma constatação que, de primeira, sugeriria um título bem mais impactante ao tablóide londrino: Rio de Janeiro is asking for a chamber-pot. Ou, numa tradução de porteiro de boate da Praça Mauá: O Rio de Janeiro está pedindo penico.
Pedindo não, negociando. Aqui, como se sabe, é a terra do diálogo, da simpatia e da hospitalidade. Recebemos qualquer forasteiro com rara camaradagem. Por vezes, elegemos alguns deles também. Somos dóceis e amáveis. Ou cínicos, simplesmente. É esse cinismo - uma espécie de evolução da violência - que anda nos dando uma personalidade perdida desde a criação da bossa nova. Somos simpáticos e cínicos. Camaradas e cínicos. Hospitaleiros e cínicos. Um traço de caráter que atualmente é tão característico do carioca quanto a conversa fiada no botequim ou o chinelo de dedo. O cinismo é a forma mais sofisticada de violência que o Rio produziu. Uma nova ordem. Não ver isso é não enxergar o nosso futuro. E isso, infelizmente, o The Independent não viu.
Vão aí, então, duas cenas cariocas que fazem o Rio parecer o cenário ideal para dramaturgos de texto enxuto e intenções enviesadas. Como David Mamet, por exemplo. Ou, para ficar restrito ao ambiente britânico, Harold Pinter.
Cena 1
Um homem, trinta e poucos anos, anda de terno numa rua quase deserta do Centro do Rio. Carrega uma bolsa. À sua frente, dois garotos, bonés enfiados na cabeça, o acompanham. O homem nem se dá conta do momento em que um dos garotos se vira para ele apontando uma arma.
- Perdeu! Passa tudo.
- Tá legal, mas abaixa essa arma.
- Não quero conversa, passa tudo.
O homem então enfia a mão no bolso e sai de lá com um bolo de notas amassadas, misturadas a um cartão telefônico, duas contas pra pagar, o telefone do cliente da tarde e três balas Juquinha.
- Manda o celular também, p...!
- Meu celular é modelo antigo, acho que vocês não vão querer...
- Isso quem sabe é a gente.
- Então tá.
O homem entrega o celular para um dos ladrões que, ao ver o objeto, faz uma cara de pavor e o arremessa de volta para o dono.
- Pode ficar, tio. Esse aí nem serve pra dar de presente para as crianças.
E, na saída, camarada, ainda deixa um trocado em cima da bolsa. Pro ônibus.
Cena 2
Um homem, quarenta e poucos anos, é parado numa blitz policial (não era falsa blitz) sem a carteira de motorista. Está errado. E ferrado. O PM, solícito, coloca a mão nos seus ombros.
- Vamos ter que levar o carro.
- Levar o carro? Não dava pra multar?
- Multar, nesse caso, dá muito trabalho. A não ser que o senhor tivesse uma outra solução.
- Como assim uma solução?
- O senhor é quem sabe. Eu levanto o problema, a solução é com o senhor.
O homem coça os bolsos.
- Eu só tenho dez merréis, brother.
- Só dez? Não dá para arrumar mais não?
- Só tenho dez, sabe como é, tá ruim pra todo mundo.
- Isso tá mesmo.
- E então, vai dez?
- É de coração?
- Claro. É de coração.
- Bom, se é de coração então eu aceito.
E enfia a nota no bolso traseiro de seu uniforme de brim.
[17/OUT/2004]
relemos@jb.com.br"

16 de out. de 2004

Diversão

Estou precisando ficar sem fazer nada, olhando o céu, comendo pipoca, indo ao cinema... quero morar por alguns dias num hotel, mordomia total...mão precisa ser luxuoso eu só preciso não fazer nada..."tudo na minha mão, de bandeja". O cansaço é mais mental, e só eu posso modificá-lo...ufa...à luta...

15 de out. de 2004

Dia do professor

Parabéns!!! que todos percebam a importância de ensinar, dar exemplo, ser referência, ensinar a estudar, a cumprir projeto, ensinar a aprender, perceber, entender e ser entendido... esta é uma profissão base para as outras profissões...

Ser professor é ensinar aprendendo todo o tempo.

12 de out. de 2004

Dia da criança

Parabéns pra criança que deve continuar existindo dentro de todos nós.

8 de out. de 2004

Insegurança!

A visão que temos do passado reflete a realidade ou não?
Quando recordamos uma época distante das nossas vidas vemos o que aconteceu fora de foco?
Colocamos como um período ótimo para idealizarmos pelo menos uma época agradável em nossas vidas ou era agradável de fato?Não seria uma imagem distorcida a que vemos quando dizemos "antigamente era melhor"?
Será que era ruim e nós não queremos admitir que estamos felizes revivendo momentos "esquecíveis"?
Ando com dúvidas em relação a algumas "épocas felizes" da minha vida.

Fui a uma festa onde encontrei pessoas que não via a algo em torno de dez anos. Eu me senti alegre, feliz por ser recebida com um grande carinho pela maioria das pessoas. Um alívio, pensava ser mais chata, crítica, e que as pessoas não sentiriam falta de mim, na melhor das hipóteses, ou pensariam "Ai meu Deus lá vem aquela cri-cri de novo". Depois relembrando a festa é que comecei a ter as dúvidas aí de cima.

4 de out. de 2004

Resultado da eleição diferente da minha escolha para prefeito, mas meu candidato para vereador, pela 5a. vez, eleito, uma pessoa integra, preocupada com o todo da cidade e não protegendo um ou outro bairro. Espero que continue lutando pelo ético, correto, justo, etc. Para prefeito a votação em primeiro turno demonstrou a preferência do povo e eu espero que o povo esteja certo e eu enganada a respeito da competência e abrangência da administração do prefeito. Vamos ver se nesse próximo mandato os hospitais afastados da zona sul (sempre bem atendida) serão melhorados. As vezes tenho a impressão que ninguém precisa de hospital público de boa qualidade. Esquecem que em caso de acidentes em estradas ou avenidas o socorro público (corpo de bombeiros) os levará para os "Getúlios Vargas" da vida?
De bom a eleição mostrou que populismo sem cérebro está perdendo o espaço junto ao povo, esse povo ótimo cada vez mais crítico e atuante.

3 de out. de 2004

Novidades

Fim de semana movimentado. Eleições pra prefeito e vereador - estou em paz - fiz a minha parte, votei naqueles em que realmente acredito, não importa se podem ser eleitos ou não, não vou votar "útil".
Internet banda larga, uma maravilha. Atualizei o anti-vírus e eliminei alguns programas antigos. Faxina no computador.
Estou relaxando no computador pra depois preparar as aulas pra concurso. O dia está lindamente nublado, silencioso, calmo...
Dia de eleição... importantes decisões para mudanças efetivas na sociedade... escolhendo atentamente meus candidatos e tentando mostras a pessoas próximas a mim a seriedade das escolhas, a responsabilidade de participar ativamente na escolha das pessoas que irão interferir na vida pública durante o próximo período. É preciso ter ética, responsabilidade. Não podemos escolher qualquer um só por preguiça de ir votar de novo...
Tenho ficado contente conversando com pessoas humildes, de escolaridade reduzida, mas com consciência do valor do seu voto e do quanto ele pode ajudar ou piorar a sua qualidade de vida.

2 de out. de 2004

Velocidade

Novidades...acabou de instalar o virtua aqui em casa...saímos da era da caroça...semana de muitas aulas, mas deram certo... semana de provas pra lu começa... estamos estudando juntas (ao mesmo tempo).